Adaptação na Creche

 

 

 

A adaptação à Creche, nem sempre é fácil, pelo que deverá ser um processo antecipado e progressivo de preparação entre os pais, a criança, a educadora e auxiliares. Geralmente, os bebés têm mais facilidade em se adaptar ao que é novo. Assim, quanto mais cedo a criança entrar para a Creche, mais fácil será a sua Adaptação.

Nos primeiros dias a criança, tal como os pais, podem sentir alguma dificuldade, o que pode provocar nos mais pequenos sintomas de mal-estar, tais como: falta de apetite, perturbações de sono e situações de angústia.

 

Para facilitar a adaptação das crianças à Creche existem diferentes Estratégias:

 

- Por norma, aconselha-se os pais que nos primeiros dias a criança fique poucas horas na Creche, isto acontece porque a ansiedade dos pais é grande e reflecte-se nas crianças.

- Se a criança tem um Objecto de Transição (boneco, fralda de pano, etc.) é importante que este a acompanhe para a Creche pois são usados por si como um suporte na conquista da autonomia, uma vez que são uma espécie de substituto materno e permitem à criança organizar-se na ausência das figuras de referência.

Nesta fase inicial da vida de uma criança, principalmente quando vai para a Creche, há sempre um adulto na sala com quem a criança irá criar laços afectivos mais fortes. Esta Vinculação vai dar/trazer à criança uma maior segurança, que vai fazer com que esta se sinta protegida e consiga então, transmitir aos pais que está bem, serena e tranquila sempre que vai para a Creche. A criança vai criando novos ritmos e aprendendo a fazer da sala o seu espaço.

As actividades e os objectos existentes neste espaço tornam possível a adaptação da criança à Creche que passa por um envolvimento dos pais, da educadora e auxiliares, que devem proporcionar à criança um clima de segurança que lhe permitirá ultrapassar as dificuldades da adaptação.

A firmeza dos pais tem um papel extremamente importante nesta hora, pois há que explicar aos filhos com todo o carinho e amor que os vão buscar ao final do dia, porque apesar de gostarem muito deles têm de ir trabalhar. Neste período de ansiedade de separação e angústia a criança pode mostrar relutância em deixar a mãe, pode ficar rabugenta e difícil de consolar, contudo este comportamento da criança acabará por desaparecer.

 

 

Atitudes da Educadora:

 

- Criação de um clima de segurança afectiva individual e colectiva.

- A atenção individualizada, mas não exclusiva, sobretudo nos momentos quotidianos de: chegadas, despedidas, refeições; deve decorrer sem  pressas, evitando agonias ou nervosismos.

- Conhecimento da criança através de: entrevista com ao pais, observação da criança e de suas reacções diante situações quotidianas da escola.

- Reunir o máximo de informação sobre os hábitos da criança.

 

 

Fontes:

- https:// www.guiadafamilia.com/guiadospequenos/tema.php?id=10058